DETECTORES
Vamos falar sobre os detectores que são utilizados acoplados aos cromatógrafos.
Um detector é um dispositivo que indica a existência de algum fenômeno físico.
Como exemplos de detectores utilizados no dia-a-dia estão o filme fotográfico (para indicar a presença de radiação eletromagnética ou radioativa), o ponteiro de uma balança (para indicar as diferenças de massas) e o nível de mercúrio em um termômetro (para indicar a temperatura).
O olho humano também é um detector, pois converte a radiação visível em sinais elétricos, que são transmitidos ao cérebro através de uma cadeia de neurônios presentes no nervo óptico e que produzem a visão.
Nos cromatógrafos, após a separação dos componentes da amostra, estes são “levados” ao detector, onde suas propriedades físicas e químicas são codificadas, processadas e convertidas em sinal elétrico.
Os detectores para cromatografia medem a variação da composição da fase móvel ao eluir da coluna cromatográfica, através de um sinal elétrico.
Esse sinal gerado pelo detector é interpretado através de um software instalado no computador, na forma de cromatogramas.
A quantificação é realizada através da área ou altura dos picos gerados nestes cromatogramas, que é proporcional à propriedade que se deseja observar, de acordo com o detector escolhido.
A escolha do detector dependerá da natureza da amostra e dos componentes a serem analisados, e consequentemente, do equipamento de separação.
Fonte: Skoog, D. A, West, D. M., Holler, F. J., Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica, Editora Thomson, tradução da 8ª edição, 2006.